Depois do boom das traduções diretas do russo no Brasil e os frutos que colhemos dele, alguém pode perguntar o porquê de essas traduções serem tão mais indicadas do que as indiretas. Por que isso acontece?- Por vários motivos.
Para nós “russos”, as traduções literárias indiretas parecem cada vez mais transitar em estradas desconfortáveis, ou melhor, são olhadas com cada vez mais descrença, uma vez que o nível de exigência aumentou entre os leitores. Não é apenas o grau de verossimilhança da narração que importa pois o que vale é não descaracterizar o texto russo que está impregnado de conflitos espirituais dos muitos personagens criados. O impacto retórico é muito grande e, por isso, fazer com que o texto seja contextualmente entendido torna-se um grande desafio para quem se aventura a traduzir obras russas do original. O universo referencial russo será sempre o limiar entre a ficção e a realidade que devem ser traduzidos com cautela para que as traduções deixem de ser muletas para quem não domina idiomas além do nativo.
A tradução, portanto, não deve ser vista como um mal necessário, dado que há uma gama de tradutores do russo que se preocupam não só em traduzir frases mas sim estados de espírito.
Para que se entenda melhor a importância da tradução direta e a relevância que os tradutores de russo têm hoje, sugiro que os amigos visitem duas páginas. Uma é um artigo chamado Febre Russa: a chegada de uma literatura arrebatadora, escrito por Bruno Gomide (USP), na Revista Ciência Hoje, sobre a recepção de obras russas no Brasil e sobre algumas questões das traduções das mesmas. Link: http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/revista-ch-2007/236/febre-russa-a-chegada-de-uma-literatura/. O outro é um link é o da Revista Entrelivros que no nº 4, do ano de 2005, publicou uma reportagem grande chamada Rússia Redescoberta. Essa revista só pode ser comprada pela Internet, porém, vale a pena, pois trata, além das opiniões dos tradutores, outros assuntos como por exemplo, a transposição da literatura russa para o texto cinematográfico e teatral. Link: https://ssl430.locaweb.com.br/clubeduetto/loja/edicao_anterior.asp?fml=4&ctgr=22
Para nós “russos”, as traduções literárias indiretas parecem cada vez mais transitar em estradas desconfortáveis, ou melhor, são olhadas com cada vez mais descrença, uma vez que o nível de exigência aumentou entre os leitores. Não é apenas o grau de verossimilhança da narração que importa pois o que vale é não descaracterizar o texto russo que está impregnado de conflitos espirituais dos muitos personagens criados. O impacto retórico é muito grande e, por isso, fazer com que o texto seja contextualmente entendido torna-se um grande desafio para quem se aventura a traduzir obras russas do original. O universo referencial russo será sempre o limiar entre a ficção e a realidade que devem ser traduzidos com cautela para que as traduções deixem de ser muletas para quem não domina idiomas além do nativo.
A tradução, portanto, não deve ser vista como um mal necessário, dado que há uma gama de tradutores do russo que se preocupam não só em traduzir frases mas sim estados de espírito.
Para que se entenda melhor a importância da tradução direta e a relevância que os tradutores de russo têm hoje, sugiro que os amigos visitem duas páginas. Uma é um artigo chamado Febre Russa: a chegada de uma literatura arrebatadora, escrito por Bruno Gomide (USP), na Revista Ciência Hoje, sobre a recepção de obras russas no Brasil e sobre algumas questões das traduções das mesmas. Link: http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/revista-ch-2007/236/febre-russa-a-chegada-de-uma-literatura/. O outro é um link é o da Revista Entrelivros que no nº 4, do ano de 2005, publicou uma reportagem grande chamada Rússia Redescoberta. Essa revista só pode ser comprada pela Internet, porém, vale a pena, pois trata, além das opiniões dos tradutores, outros assuntos como por exemplo, a transposição da literatura russa para o texto cinematográfico e teatral. Link: https://ssl430.locaweb.com.br/clubeduetto/loja/edicao_anterior.asp?fml=4&ctgr=22